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Jogos indies da RetroCon 2024

Vários jogos independentes na maior feira retrô do Brasil

Imagem de capa de Jogos indies da RetroCon 2024
7 de agosto de 2024

Ando sumido né? Bem, além de jogos indies, ando consumindo muitos jogos antigos, que permeiam desde o Atari e vão até o 3DS. No meio dessa maluquice velha toda, eu resolvi botar o pé pra fora de casa e sair um poucos dos emuladores.

O que eu não esperava encontrar lá, é a quantidade incrível de jogos independentes maravilhosos. É inegável que vários indies flertam com o conceito de retrô, que podem ser desde a parte gráfica (pixel art é um lugar muito comum pros indies) quanto por conceitos ou gêneros que não foram mantidos pelas grandes empresas.

Fiquei assombrado com a qualidade de indies incríveis no evento, que foram o suficiente para lotar minha wishlist do Steam. Então, aí vão alguns destaques de projetos muito promissores que vi por lá:

Diesel Legacy: The Brazen Age

Vou começar por um dos mais impressionantes que vi por lá. Diesel Legacy é um jogo de luta para 4 jogadores. Na RetroCon eles tinham um arcade imenso, belíssimo, com 4 controles. Foi uma experiência extremamente positiva.

A ideia do jogo é ser um game de luta, 2×2 ou deathmatch, com mecânicas muito originais. Os jogadores lutam em três pistas diferentes, podendo trocar entre elas, como se fossem camadas ou linhas de combate diferentes. Isso deixa a luta muito fluida, trazendo uma camada a mais na complexidade da luta, dando mais alternativas para o jogador não ficar encurralado entre 2 inimigos ou saltar para essa pista, fazer alguns ataques à distância e recuar.

Gif animado do jogo Diesel Legacy: The Brazen Age, mostrando o personagem fazendo vários movimentos para trocar de pista, além de um dash. A arte segue uma linha visual de "Desenho digital", muito bem detalhado e animado.

Mesmo sendo um jogo claramente muito competitivo, senti um clima de “jogo de festa” bem gostoso ali. Um elogio especial pra arte. Conversei com uma das artistas no stand, ela deixou muito claro o carinho e dedicação nessa parte do projeto. Sempre ressaltando que não estão usando nenhum tipo de IA durante o processo. Cada frame desenhado manualmente, pra garantir a qualidade.

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Demonak: Hunter’s Initiation

Screenshot do jogo Demonak: Hunter's Initiation, mostrando o personagem golpear um golem de pedra com uma lança. A arte do jogo é um pixel art de apenas 1 cor, preto e branco.

Demonak é um jogo plataforma de ação com uma arte belíssima. Segue a linha visual de alguns outros clássicos indie, como Minit ou Gato Roboto, com uma estética preto e branco pixel art.

Achei uma jogabilidade muito bem refinada, com alguns detalhes sutis nos movimentos do personagem que fazem uma diferença absurda, detalhes como o personagem manter a consistência do ataque enquanto se abaixa ou manter a direção do golpe enquanto ajusta a direção durante um pulo. Isso mostra o cuidado dos desenvolvedores com o projeto.  Sempre bom ver projetos promissores feitos na engine mais subestimada do mercado, meu queridinho Construct 3.

Screenshot do jogo Demonak: Hunter's Initiation. Mostra o personagem, do lado direito da tela, andando sobre um telhado de uma construção. Nesse telhado tem a estátua de um gárgula.

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Infinitevania

Esse é um dos que não consegui testar no evento, mas sem dúvida era um dos que mais chamava atenção de todo mundo que passava por lá.

Como o próprio nome sugere, é um metroidvania. Seu foco é o combate, exploração e puzzles. Segundo os devs, eles tem um foco grande na história que vai ser contada ali. Já tem uma demo na steam, então é pedida obrigatória pra testar.

Gif animado do jogo Infinitevania. Mostra o personagem executando vários movimentos, como um dash no ar, golpeando inimigos com uma espada e recebendo dano. A arte é uma pixel art de alta resolução, em um ambiente escuro que parece ser o interior de um castelo.,

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Kryh Explorer

Screenshot do jogo Kryh Explorer. Mostra o protagonista no centro da tela, onde parece ser uma cidade com comércio. A arte do jogo é apenas em tons de verde, com um pixel art bem detalhado.

Sempre fico um pouco chocado quando vejo um game ter uma arte tão envolvente, usando poucas cores. Um jogo de plataforma com progressão de habilidades e equipamentos.

Os Kryh são criaturinhas mineradoras de cristais que vivem uma vida monótona.
Explore o mundo, conheça outras raças, melhore seus equipamentos e customize sua toca.

Screenshot do jogo Kryh Explorer. Mostra o personagem diante de uma bela construção, uma estátua de um besouro enorme, esculpido na parede. O besouro parece segurar uma joia.

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Condenado: Sem saída!

Screenshot do jogo Condenado: Sem saída. Mostra o personagem em cima de uma plataforma, com diversos espinhos, obstáculos e alavancas pelo cenário. A arte segue o visual do gameboy, mostrando toda a fase em apenas uma tela. É o interior de um castelo.

Outro queridinho que gostei muito de jogar. É um game que segue a estética do Game Boy e vem com uma proposta parecida com indies já consagrados, como Super Meat Boy. Mundos curtos, difíceis e recompensadores. Conversei bastante com os devs sobre alguns detalhes de gameplay e quero me voluntariar para fazer os testes do beta. Foi um dos mais divertidos que joguei no evento, pela sua simplicidade e carisma.

Jogue a demo

Momo and the Mine


Um dos poucos jogos por lá que já estão 100% finalizados e à venda. É, sem dúvida, uma das artes mais bonitas que vi por lá (logo atrás do Diesel Legacy, porque meu deus do céu, que lindeza).

Um jogo de plataforma que segue uma linha mais próxima do Nintendinho, porém sem se fixar demais nos requisitos do sistema. Acho isso ótimo, porque abre brechas pra colocar refinamentos modernos que eram impossíveis nesses consoles. Destaque pra trilha sonora em chiptune, que o carinho e dedicação do compositor são claramente perceptíveis ali.

Screenshot do jogo Momo and the Mine. Mostra uma pixel art que segue a linha do Nintendo 8 bits, com um filtro CRT que simula uma tv antiga. Mostra o protagonista, que é uma topeira de chapéu de minerador, em uma fase que parece ser o interior de uma caverna. Tem portas, morcedos e obstaculos.

Jogue a demo, coloque na wishlist ou compre

 


 

Ainda tem mais alguns jogos que vi por lá, mas como não fui preparado pra dar de cara com tanto indie incrível, acabei falhando um pouco em anotar e captar tudo. À medida que for encontrando esse conteúdo, vou atualizando esse post.

Existem mais alguns projetos incríveis por lá, como o Experiência Odyssey e o Jataí, que literalmente são jogos retrô (feitos literalmente para Atari e Magnavox Odyssey). Além de um console brasileiro, de baixo custo, chamado Lo-Fi. São projetos tão incríveis, que merecem um post só pra eles.

 

Então, esse foi um curtíssimo resumo da RetroCon. Fui lá pra jogar uns jogos velhos e acabei me deparando com jogos independentes maravilhosos. Não podia deixar a oportunidade de falar deles aqui passar. Fico feliz de dar um alô pra vocês, depois de tanto tempo sem notícias.

Qualquer dúvida só deixar nos comentários.

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